Design Colaborativo: O que podemos aprender com ele?

Para contextualizar melhor o tema, podemos usar um antigo ditado: duas cabeças pensam melhor do que uma. O design colaborativo, por sua vez, é uma colaboração que ocorre entre algumas pessoas, para que esse mesmo grupo, possa alcançar um objetivo. 

Mas afinal, o que é o Design Colaborativo? Qual a importância que ele possui dentro do contexto organizacional? Neste artigo, iremos comentar tudo o que você precisa saber sobre esse tema. Confira:

O que é Design Colaborativo?

Em resumo, estamos nos referindo a uma abordagem metodológica onde a colaboração é a principal característica. Trata-se de uma abordagem que, na verdade, pode ser implementada por qualquer tipo de negócio. 

Ou seja, uma fábrica de caixa de papelão SP, por exemplo, pode usar o Design Colaborativo para introduzir uma nova maneira de resolução dos problemas que costumam aparecer no dia a dia do trabalho. 

Da mesma maneira que ocorre em times que já praticam essa metodologia, é importante que a abordagem do Design Colaborativo seja multidisciplinar, para assim convergir nos melhores resultados. 

Vale lembrar que empresas de caldeiraria, ou outros tipos de negócios, estão frequentemente buscando resultados, e não uma maneira melhor para potencializar a busca pelos objetivos por meio de um trabalho que é realizado por uma equipe. 

Outro ponto que deve ser mencionado, que por sua vez, funciona uma motivação a mais para a existência do Design Colaborativo, é o processo mais humanizado, com a participação de mentes diferentes que funcionam juntas, para resolver um determinado problema. 

Esse processo, na verdade, é muito similar ao Design Centrado no Usuário, onde quem foi afetado pelo problema, consegue atuar na situação. 

Por que fazer o Design Colaborativo?

Como já foi dito anteriormente, o design colaborativo busca reunir diferentes mentes para solucionar um único problema, o que naturalmente, pode motivar a ideia de diversidade nas empresas que estão em busca de soluções. 

Por meio desse compartilhamento de ideias, o conhecimento não fica centralizado em apenas um figura (o designer), mas sua capacidade se encontra em medir esses processos por meio do Design Thinking. 

Fica bastante evidente que um dos maiores desafios de ideação e criação é entender o problema. Podemos dizer que esta é a etapa mais importante em todo o processo. Inicialmente, o ideal é que a equipe consiga identificar o problema. 

Ou seja, se uma empresa está com problemas de divulgação de um adesivo decorativo para vidro, é interessante que a equipe seja reunida tendo em mente, desde o início, que a divulgação do produto está sendo feita de maneira errada. 

Vale dizer que, entender um problema é buscar observá-lo por diferentes tipos de olhares, e analisar os diversos impactos que podem ser causados na vida das pessoas. 

O maior erro do designer

Atualmente, as  principais pautas entre as pessoas, e até mesmo nos veículos de comunicação, é a diversidade, criatividade e inovação. 

Podemos identificar facilmente a raiz das ameaças e entendemos que o ser humano no centro dos processos, é a forma mais eficaz e eficiente de aumentar a assertividade. 

Portanto, podemos dizer que, ao reunirmos várias mentes para planejar a melhor divulgação possível de mochilas personalizadas para empresas, os resultados não poderiam ser diferentes. 

É simples: a partir do momento que a empresa consegue reunir uma equipe para um objetivo, logo, se surgir eventuais problemas, será mais fácil de resolvê-lo. 

Diante do contexto que foi colocado acima, podemos dizer que o maior erro do designer é criar um distanciamento da solução. Para facilitar essa explicação, iremos generalizar as áreas de design. 

Um designer que não consome do seu projeto se torna suscetível a cometer o erro de projetar por prêmios ou reconhecimento de outros designers. 

Em outras palavras, podemos dizer que, consumir do seu projeto, é fazer uso do que você considera ser a solução para outro problema. 

É como usar as mesmas estratégias utilizadas para a inserção de um fechador de caixa dentro de uma empresa, para definir a possibilidade de colocar um controle de acesso para um prédio residencial. Ou seja, são casos diferentes, que demandam estratégias diferentes. 

Portanto, é certo dizer que o designer não pode consumir tudo o que produz, pois na grande maioria das vezes, ele não é a persona daquele produto. 

A melhor maneira a ser utilizada para diminuir os erros no desenvolvimento e colher feedbacks, é compreendendo o que de fato é o Design Colaborativo, como abordagem fundamental nos processos de design. 

Como aplicar o Design Colaborativo

No geral, há uma série de metodologias e ferramentas que podem ser aplicadas para realizar a prática do Design Colaborativo. Aqui, iremos falar sobre uma metodologia e duas ferramentas que são essenciais para garantir o bom funcionamento desta estratégia. 

Design Sprint

Resumidamente, Sprint é uma metodologia ágil onde os objetos centrais são os ciclos de atividades e entregas bem definidos. Em outras palavras, quando o assunto é Design Sprint, automaticamente estamos colocando as pessoas como centro do desenvolvimento. 

É importante pontuar ter na execução de Sprints um time multidisciplinar com papéis bem definidos, o que comunica com o que estamos falando sobre o Design Colaborativo. 

Gamestorm

Como dissidência do Brainstorm, o Gamestorm tem o objetivo de gamificar o processo de geração de alternativas. Por sua vez, ele tem três elementos principais, são eles: tempo, ambiente e objetivo. 

Em vez de ser livre como o brainstorm, por outro lado, o gamestorm possui um tempo limite para que os membros participantes expressem livremente as suas ideias. 

Cronometrado o tempo, é necessário definir um objetivo: “o que vamos solucionar e qual objetivo dessa reunião?”. 

Zen Voting

Já esta ferramenta precisa ser complementar a outra. É certo dizer que o Zen Voting se alinha ao processo de definição, logo após a ideação. Conseguimos, por meio desta ferramenta, democratizar as escolhas por meio dos votos. 

Nessa modalidade, cada membro possui o direito de três votos, e eles podem ser dispostos da forma como o participante achar mais adequado. 

Consequentemente, adotar essa abordagem para resolver determinados problemas, que podem acontecer em uma empresa de máquina injetora usada, por exemplo. 

A ideia principal por trás desta dinâmica, é que as ideias não necessitam de alguém que as venda, pois as metodologias ágeis, como o Sprint, acredita que, se a sua ideia depende de um bom vendedor, talvez ela precisará passar por uma revisão. 

Dicas práticas

No geral, existem duas dicas que são fundamentais para fazermos a manutenção do Design Colaborativo nos projetos, a primeira é: saber dar um feedback. A segunda dica, é: estimular a comunicação. 

Obviamente, ambos possuem uma grande importância para potencializar os efeitos do Design Colaborativo. 

Vale lembrar que, dentro de um contexto organizacional, adotar medidas que possam melhorar a saúde de um negócio, como uma locação de mesa para festa, por exemplo, são válidas. 

Basta lembrar das estratégias de marketing, que na prática, ambas se complementam e conseguem tornar a empresa ainda mais importante na área em que atua. 

Por um lado, temos o feedback, que é essencial para que as pessoas envolvidas tenham mais noção sobre o andamento do projeto. Por outro lado, temos a comunicação, que é extremamente importante para que as ideias comecem a fluir. 

Conclusão

É fato que, trabalhar em equipe é a melhor maneira para lidar com as atividades do dia a dia. O Design Colaborativo, portanto, é uma abordagem metodológica que visa incluir várias mentes para solucionar um problema. 

Logo, voltamos no que foi dito no início do artigo, que duas cabeças pensando, é melhor do que uma. Afinal, por meio dessa estratégia é possível se deparar com as seguintes vantagens:

  • Evita erros comuns;
  • Inclui processos que beneficiam todos;
  • Aumenta a produtividade;
  • Cria um sistema de feedback. 

Um erro comum ao administrar processos de design, é pensar apenas em um dos lados envolvidos. Gerentes, designers, entre outros profissionais, são mais concentrados em determinados aspectos do projeto.

O segredo para uma atuação colaborativa é encontrar uma forma de atuação que beneficie todos ao mesmo tempo. 

Dentro de uma empresa especializada em resistência elétrica industrial, por exemplo, a comunicação e o trabalho colaborativo são a base para o funcionamento saudável das atividades. 

Portanto, torna-se ainda mais visível que o Design Colaborativo é um conceito que, na verdade, deve ser implementado por todas aquelas empresas que dependem de uma equipe para resolver um determinado problema. 

Esperamos que o texto de hoje tenha sido extremamente útil e que você tenha conseguido entender como utilizar o design colaborativo da melhor maneira possível em sua empresa.

Faça esse artigo o seu guia e siga nossas orientações para conseguir encaixar da melhor maneira possível essa estratégia em sua empresa.

Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.

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